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Práticas Curriculares da Escola Judicial do Poder Judiciário do Estado do Pará e Produção da Subjetividade

15 de Abril, 2025 . Teses Michelle Ribeiro Corrêa

Esta tese nasce da minha participação como trabalhadora da Escola Judicial do Estado do Pará (EJPA) há vários anos. O tema escolhido foi a produção da subjetividade do currículo da EJPA de 2016 a 2023. A tese afirmada é que este currículo produz paradoxos, ao mesmo tempo em que tensiona as práticas de colonialidades em diversos aspectos no Poder Judiciário, também produz judicialização e psicologização. As perguntas de pesquisa foram: Que subjetividades o currículo da EJPA produz? Que saberes e poderes são articulados nesse currículo? A metodologia do estudo foi a pesquisa documental e histórica, a partir da genealogia e da História Cultural. O objetivo geral foi analisar as práticas curriculares da EJPA de 2016 a 2020 em termos de saber, poder e subjetivação. Os objetivos específicos foram: a) problematizar as práticas de judicialização e psicologização do currículo da EJPA; b) analisar as práticas de saber, de poder e subjetivação no currículo da EJPA. A pesquisa é importante porque a EJPA realiza a formação da magistratura e da equipe mutidisciplinar de todo o estado e faz parte de ações de democratização do Poder Judiciário brasileiro. Não há pesquisas sobre esta EJPA na Psicologia no país. Portanto, esta tese é original. Entre os resultados, é possível destacar que apesar da EJPA trazer relevantes contribuições na formação mais democrática, produz um currículo que judicializa e psicologiza as práticas jurídicas. Há resistência e criação da diferença nas práticas de formação realizadas, porém, uma tensão e um paradoxo ocorrem no cotidiano da educação realizada, conforme as propostas curriculares da EJPA.

Autor(a)

Michelle Ribeiro Corrêa

Orientador(a)

Flávia Cristina Silveira Lemos

Flávia Cristina Silveira Lemos

Curso

Psicologia

Instituição

UFPA

Ano

2024