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Papel (Des)Dobrado: Diplomacia, Memória e Civismo nas Representações do Barão do Rio Branco no Pará (1900-1912)

4 de Abril, 2025 . Dissertações Osvaldo Soares Queiroz Júnior

A atuação do Barão do Rio Branco e sua relevância para a política externa nacional já foi tema de diversas obras, pesquisas e representações. Contudo, o homem que transcendeu seu tempo teve duas de suas maiores vitórias encenadas na região Amazônica, a saber, o Amapá, em 1900, e o Acre, em 1903. Este trabalho é uma contribuição no sentido de analisar o período entre 1900 e 1912, concernente a grande produção de representações de imaginários acerca do Barão do Rio Branco no Pará. Outrossim, promover um vislumbre, através dos espectros do chanceler, em torno das diversas nuances e sentidos atribuídos ao pensamento e à prática diplomática, artística e cívica na região. Desde o projeto de avenida, nomeação de praça, coreto comemorativo, têm-se também a aquisição da tela Arte e Pátria, encomenda de um busto, a renomeação do 5º grupo escolar da capital. Por conseguinte, tanto sua morte, vivamente sentida no Pará, quanto a existência de críticas a sua atuação abrem um caminho de entendimento, onde Rio Branco encontra-se aos anseios de grupos locais, ao passo que também suscita conflitos e dissidências. Eis o Barão, sob um olhar das representações criadas na Amazônia

Autor(a)

Osvaldo Soares Queiroz Júnior

Orientador(a)

Aldrin Moura de Figueiredo

Curso

História

Instituição

UFPA

Ano

2017