Em Igarapé-Miri, ao longo do século XIX, a presença de trabalhadores escravos se mostrou significativa e de grande relevância as atividades da lavoura canavieira e produção de aguardente/ cachaça. A presente dissertação analisa a passagem da escravidão ao trabalho livre,destacando que a proximidade ou o fim da escravidão, não significou a saída dos trabalhadores escravos dos engenhos da região. A partir do uso de fontes diversas como jornais, inventários post-mortem, saldo da câmara municipal de Igarapé-Miri, contratos de trabalho, e outros, dados demográficos, na busca em compreender a importância da escravidão no local assim como, os mecanismos utilizados pelos senhores para assegurar a mão-de-obra.
Igarapé-Miri: A Passagem da Escravidão ao Trabalho Livre, Numa Região de Engenhos (Grão-Pará: 1843-1888)
Sonia Viana do Nascimento
Orientador(a)
José Maia Bezerra Neto
Curso
História
Instituição
UFPA
Ano
2017