A presente pesquisa objetiva analisar as práticas e estratégias de apropriação da mão de obra indígena que se desenvolviam no comércio e na arregimentação de cativos ameríndios no vale amazônico, na primeira metade do século XVIII. Tais articulações eram praticadas pelos agentes coloniais lusitanos, dentre eles podemos destacar os missionários, os cabos de canoa, os militares, as autoridades administrativas etc. Essas práticas se acentuaram com o boom da exploração cacaueira, a partir do século XVIII, especificamente a partir dos anos de 1730. Existia, deste modo, uma política colonial e indigenista que acreditava na incorporação deste comércio de exportação de gêneros do sertão ao comércio mercantil atlântico europeu.
“De Costas Para o Mar”: O Descaminho e a Transgressão no Comércio de Cativos Indígenas na Amazônia Colonial (1720-1750).
Lívia Lariça Silva Forte Maia
Orientador(a)
José Alves de Souza Junior
Curso
História
Instituição
UFPA
Ano
2020