Esta dissertação estuda as práticas do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) frente ao trabalho infanto-juvenil no período de 1986 a 1996, problematizando seus saberes e poderes tendo como referencial teórico o método histórico e genealógico proposto por Michel Foucault. O Estatuto da Criança e do Adolescente e a Constituição Federal de 1988 garantem que a infância e a adolescência são tem direito à saúde, à educação, ao esporte, ao lazer e à cultura, à formação para o trabalho, à convivência familiar e comunitária, à proteção especial, assim como as políticas públicas, com a adoção de estratégias inovadoras a tornaram capazes de dar visibilidade à crianças e adolescentes como atores de sua própria história. Desta forma analisa-se criticamente os dispositivos institucionais do UNICEF que intervêm e legitimam políticas governamentais e não governamentais sobre as formas da governamentalidade do trabalho infanto-juvenil em nossa sociedade.
Práticas do Unicef Frente ao Trabalho Infantojuvenil de 1986 a 1996: Uma Análise Genealógica
Jorge Moraes Costa
Orientadores(as)
Pedro Paulo Freire Piani
Flávia Cristina Silveira Lemos
Flávia Cristina Silveira Lemos
Curso
Psicologia
Instituição
UFPA
Ano
2015